NÃO ESTOU LÁ, NEM CÁ
Sentiram a minha falta? Bem, também pudera: organizar um instituto, montar uma revista, escrever uma tese - enfim , projetos há muito anunciados enfim realizados (assim espero). Enquanto isso, no patropi, alguns fatos que marcam o nosso mundo cultural:
- A morte de Alberto da Cunha Melo. Depois de Bruno Tolentino, a poesia brasileira perde mais um dos grandes em menos de seis meses. Por favor, apague as luzes quem sair por último.
- "Tropa de Elite": se não fosse por "I´m Not There" (ver o item a seguir) seria o filme do ano. Pela primeira vez, alguém resolveu fazer um filme que quer contar uma boa história e que problematiza a realidade. E tem a melhor fala do cinema nacional: "Não se preocupa que o Baiano também consciência social".
- "I´m Not There": nunca gostei de Todd Haynes, mas confesso que, desta vez, ele provou para mim que é um excelente diretor. Tudo bem, deve ser o assunto do filme: Bob Dylan, o judeu fanho que todos sabem que gosto. Mas ocorre que o filme não é sobre Bob Dylan: é sobre como o artista é alguém triste e solitário, sempre inquieto e vivendo dessa inquietude auto-destrutiva como o único combústivel para a sua vida.
- "Inland Empire": David Lynch no topo da forma. O que isso significa? Que labirintos demoram para ter saídas.
- "Na Praia", de Ian McEwan: Ok, o rapaz é darwinista fanático. Mas lembram-se do conselho do D.H. Lawrence: Trust the tale, not the writer. E isso McEwan sabe fazer direitinho: contar a sua história, lentamente, com um estilo preciso até o caos se instaurar na vida de cada personagem e nada ter mais reparação sob nenhum aspecto.
Sentiram a minha falta? Bem, também pudera: organizar um instituto, montar uma revista, escrever uma tese - enfim , projetos há muito anunciados enfim realizados (assim espero). Enquanto isso, no patropi, alguns fatos que marcam o nosso mundo cultural:
- A morte de Alberto da Cunha Melo. Depois de Bruno Tolentino, a poesia brasileira perde mais um dos grandes em menos de seis meses. Por favor, apague as luzes quem sair por último.
- "Tropa de Elite": se não fosse por "I´m Not There" (ver o item a seguir) seria o filme do ano. Pela primeira vez, alguém resolveu fazer um filme que quer contar uma boa história e que problematiza a realidade. E tem a melhor fala do cinema nacional: "Não se preocupa que o Baiano também consciência social".
- "I´m Not There": nunca gostei de Todd Haynes, mas confesso que, desta vez, ele provou para mim que é um excelente diretor. Tudo bem, deve ser o assunto do filme: Bob Dylan, o judeu fanho que todos sabem que gosto. Mas ocorre que o filme não é sobre Bob Dylan: é sobre como o artista é alguém triste e solitário, sempre inquieto e vivendo dessa inquietude auto-destrutiva como o único combústivel para a sua vida.
- "Inland Empire": David Lynch no topo da forma. O que isso significa? Que labirintos demoram para ter saídas.
- "Na Praia", de Ian McEwan: Ok, o rapaz é darwinista fanático. Mas lembram-se do conselho do D.H. Lawrence: Trust the tale, not the writer. E isso McEwan sabe fazer direitinho: contar a sua história, lentamente, com um estilo preciso até o caos se instaurar na vida de cada personagem e nada ter mais reparação sob nenhum aspecto.
4 Comments:
Muito bom voltar a ler seus textos. Alguém tem que nos educar. E do pouco que sei lhe devo muito.
Um grande abraço,
Seja bem vindo, meu caro. Senti saudades dos seus textos. Um forte abraço,
Martim, acompanho suas escritas desde O Indivíduo, bom saber que estás por aqui, ainda. Bem, estas suas informações são interessantes...
Um instituto? uma revista? Será que poderia nos dar mais detalhes?
Forte abraço.
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